Nova alta na ocupação dos leitos de UTI em Minas Gerais. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 10 das 14 macrorregiões mineiras registraram aumento em suas taxas de uso no comparativo entre os dois últimos boletins, divulgados nesta quarta-feira (14) e nessa terça (13). 

Conforme a apuração da SES, Triângulo do Norte, Vale do Aço, Central, Centro-Sul, Sul, Oeste, Noroeste, Leste do Sul, Norte, Triângulo do Sul computaram acréscimos na taxa. 

A situação mais complicada fica por conta das regionais Vale do Aço, Triângulo do Norte, Leste e Central, todas acima dos 70% de ocupação – o estágio vermelho, o mais crítico da escala de risco. Nesta última está a Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

O Vale do Aço registra a maior ocupação de Minas: 91%. Dos 168 leitos, sobram apenas 15. 

Na Região Nordeste do estado não houve alteração na ocupação. Já no Leste, Sudeste e Jequitinhonha há mais unidades de terapia intensiva disponíveis nesta quarta que na terça. 

São exatamente 900 pacientes com COVID-19 internados nos leitos de UTI da saúde pública mineira: 31 a mais que no levantamento anterior. 

Outros 1.505 estão hospitalizados em estado grave por conta de outras doenças: 18 a mais que no penúltimo registro. 

O estado dispõe de 3.454 leitos de UTI nesta quarta, exatamente o mesmo número do boletim de terça. 

Enfermarias 

Quanto às enfermarias, Minas Gerais tem três macrorregiões em estágio crítico, além dos 70%: Central, Triângulo do Norte e Vale do Aço – territórios que também sofrem nas UTIs. 

Ainda sobre as macrorregiões, Leste e Triângulo do Sul ocupam a chamada zona amarela, a intermediária, entre 50% e 69% de ocupação. 

As outras nove regionais estão no estágio verde, abaixo dos 50%. 

São 11.537 leitos de enfermaria em uso em Minas nesta quarta: 1.703 são pacientes de COVID-19 e 9.834 de outras doenças. São 8.710 leitos livres.