Promotores e autoridades que estão à frente das investigações da operação Dolos, que apura um esquema de manipulação de salários de funcionários da Câmara Municipal de Ipatinga, detalharam no fim da tarde desta terça-feira (9) as ações que resultaram na prisão do sexto vereador da cidade. Osimar Barbosa (PSC), o Masinho, e seu ex-chefe de gabinete foram presos nessa segunda (8), em um desdobramento das ações do Gaeco.

Segundo o promotor Francisco Ângelo, o vereador manipulava os salários dos servidores, assim como os outros cinco vereadores investigados na operação. No caso de Masinho, as principais vítimas eram mulheres de origem simples, do ponto de vista econômico. Ainda segundo o promotor, o vereador assediava moralmente essas mulheres.

Com base no depoimento de ex-assessoras de Masinho, o Gaeco descobriu que as funcionárias devolveram ao político cerca de R$ 240 mil. Os investigadores não detalharam quanto cada funcionário repassou e também quantas foram vítimas do crime.

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