Até 31 de agosto de 2017 poderão ser cadastrados no Projeto Violas: O fazer e o tocar em Minas Gerais, violeiros(as) e fazedores de viola. Até o último dia 22/08/2017, foram registrados mais de 1.000 pessoas, distribuídas por diversas regiões do estado de Minas Gerais. Mesmo com este grande alcance, algumas regiões com tradição de tocadores e fazedores de violas ainda não estão no cadastro.
Quem toca ou tem informações sobre pessoas que tocam a viola nas folias, no congado, na catira, no lundu, em rodas de viola, festejos populares, ou em outras ocasiões, ainda pode acessar o site: www.iepha.mg.gov.br e conhecer mais sobre o projeto. Para realizar o cadastro, basta entrar no portal do Iepha-MG.

“É fundamental que o Vale do Jequitinhonha cadastre os seus nesse processo para o registro. É importante demais para os violeiros, para a cidade e para as políticas públicas. Se você conhece um violeiro ou luttier que mora na sua cidade ajude-o a cadastrar-se no site”.

Essa ação faz parte de um estudo que o Iepha-MG deu início neste ano, sobre o fazer e o tocar a viola em Minas Gerais. O cadastro visa identificar onde estão presentes os tocadores e os fazedores do instrumento no estado e, assim, mapear as suas características. A pesquisa também pretende compreender as relações da viola com as comunidades, já que o instrumento é um dos elementos estruturantes da identidade mineira e uma das principais porta-vozes da nossa cultura.

Em maio, foi realizado um seminário em Belo Horizonte, que reuniu fazedores e tocadores de viola de Minas e de outros estados. Durante dois dias, instrumentistas, construtores e pesquisadores, debateram sobre os diversos aspectos da viola, como a história, a importância social, as técnicas de tocar e a confecção do instrumento.

Outros encontros também estão previstos, desta vez nas regionais.