Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (09/09/2016), e a melhora do preço do feijão, entre outros fatores, pode ter sido determinada pela recuperação da produção e pelo aumento das importações.

Apesar do desempenho favorável no período, essa primeira redução ainda não foi suficiente para reverter toda a alta registrada no ano, que chega a 136,57%. No decorrer dos próximos meses, no entanto, esse preço tende a se normalizar.

Esse desempenho do feijão no mês ainda teve repercussões favoráveis para o custo de vida como um todo, e o produto exerceu forte influência sobre o IPCA. De julho para agosto, o indicador passou de 0,52% para 0,44%.

Melhora na inflação dos alimentos

O grupo de produtos Alimentação e bebidas foi o que apresentou maior influência ao desacelerar de 1,32%, em julho, para 0,30%, em agosto. Além da influência favorável vinda do feijão-carioca, outros itens ficaram mais baratos no mês.

A lista segue com cebola (-18,46%), hortaliças (-8,81%), batata-inglesa (-8,00%), cenoura (-5,67%), alho (-5,10%), óleo de soja (-1,91%), pão doce (-1,38%), carnes (-0,86%) e pescados (-0,61%).

Além dos alimentos, outros itens apresentaram redução de preços, como utensílios de metal (-1,31%), vestido infantil (-1,26%), aparelho eletrônico (-0,97%), telha (-0,80%), sapato masculino (-0,58%) e energia elétrica residencial (-0,13%).

 

(Fonte: Portal Brasil)