Devido a omissão das autoridades que tem o dever de fiscalizar as agressões ao meio ambiente de Minas Gerais, é que o garimpo clandestino às margens do Rio Jequitinhonha, em localidade da zona rural de Diamantina, conhecida por "Areinha", está literalmente poluindo, assoreando e destruindo o Rio Jequitinhonha.

A atividade garimpeira se estende pelas duas margens do Rio, avançando em 500 metros, de tal maneira que não é possível mais identificar o leito natural do rio Jequitinhonha.

O método de extração utilizado pelos garimpeiros escava crateras nas margens e no leito do rio e o cascalho retirado é lavado com a água do próprio rio, jogando o rejeito que é levado pela correnteza abaixo, poluindo e causando a mortandade de peixes e assoreando o Rio Jequitinhonha por dezenas de quilômetros.

A poluição do Rio Jequitinhonha tem prejudicado vários municípios que dependem da qualidade da água para o turismo, pesca, agropecuária e abastecimento humano.
Em Areinha atuam mais de 1.500 garimpeiros.

O local lembra o garimpo de Serra Pelada em Eldorado dos Carajás que ocorreu no Pará na década de 80.

O governo do estado tem conhecimento do fato mas se mantém omisso diante da situação.