A tragédia que matou 14 pessoas no Km 362 da BR-251 está completando sete dias neste domingo (1º), ainda marcada pela comoção e pela dor de muitas famílias da pequena cidade de Rubelita, reduto de aproximadamente 7,5 mil habitantes. Novamente, o clima de pesar desperta a atenção da população para uma urgente revitalização do sistema viário que liga Montes Claros à Rodovia Rio-Bahia. Entretanto, como ocorreu após tantas outras tragédias, ações para a reforma da “rodovia da morte” podem ser esquecidas e outros sinistros virem a acontecer, por omissão e pelas imprudências que são registradas ao longo de todo o corredor viário, que é um dos campeões de acidentes e óbitos de Minas Gerais e do País.

Os dados de novembro ainda não foram concluídos, mas o número de vítimas fatais na BR-251 acaba de estabelecer um novo recorde, conforme reportagem publicado pelo G1 Grande Minas, na InterTV Grande Minas. O total de mortes em acidentes na rodovia já supera o número registrado em 2012. Segundo balanço feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em todo o ano passado, 44 pessoas perderam a vida em 436 acidentes ocorridos no sistema rodoviário. Neste ano, somente até 31 de outubro, segundo a PRF, 37 pessoas faleceram em 309 acidentes na BR-251.