Juiz de Fora tem 624 áreas sujeitas a escorregamento de encostas, outras 70 onde podem ocorrer inundação ou alagamento e 11 barragens. Todas foram vistoriadas pela Defesa Civil e constam na atualização do Plano de Contingência, que foi apresentado pela subsecretaria em audiência pública nesta quarta-feira (7).

O plano é um instrumento para estabelecer os procedimentos a serem adotados pelos setores envolvidos na resposta a qualquer tipo de emergências e desastres. Segundo a Defesa Civil, a organização vale para lidar desde com as 615 ocorrências registradas em novembro deste ano, quando foram contabilizados 133 milímetros de chuva na cidade, até a explosão no paiol da Imbel em agosto. “Esta ferramenta é usada para poder melhorar e maximizar as questões de resposta para o município”, explicou o subsecretário de Defesa Civil, Márcio Deotti.

Participaram 50 representantes de todas as secretarias e administração indireta, que participam do plano. Foram relacionados procedimentos que deram certo e os que não estão funcionando e precisam ser aperfeiçoados.

Um deles é melhorar o acionamento e o comprometimento do órgão, fazer a parte dele no plano e também aprimorar a legislação para atender às determinações da lei federal 12.608, de abril de 2012.

O Plano de Contingência está em vigor no município desde 2013. Desde então, a subsecretaria realizou, além do mapeamento das áreas de risco, a capacitação técnica dos agentes, simulados de movimentação de massa, inundação/alagamento e evacuação.

O chefe do departamento de Operação Técnica da Defesa Civil, Walter de Melo, destacou até o momento a eficácia do Plano de Contingência. “Os resultados são satisfatórios, porque conseguimos conduzir os períodos de adversidades com todo o aparato que nos temos e as secretarias nos apioaram e conseguimos ser resilientes nos casos dos atendimentos”, explicou.