O inquérito foi instaurado no dia seis de setembro deste ano, após os pais denunciarem o caso. Eles relataram que desconfiaram da prática criminosa quando a criança se mostrava resistente em frequentar as aulas na igreja. “Ela dizia que não queria ir porque o Tio João fazia bobagem com ela”, diz um investigador.

João da Silva era o segundo pastor da instituição religiosa e foi expulso após confessar a prática ao pastor responsável pela igreja. Por telefone ele confessou também para o pai da vítima, de acordo com os investigadores.

A prisão temporária foi pedida após o investigado informar endereço errado para a polícia. Ele foi preso na casa de uma irmã. O advogado do suspeito, Pedro Barnabé Carlos, diz que não concorda com a prisão do cliente, pois não existem elementos que comprovem o crime. “Não concordo porque ele esteve sempre na cidade, conforme foi reivindicado pela própria delegada. Ela solicitou que se ele fosse sair da cidade, avisasse, mas não foi impedido de transitar”, explica.

A Polícia Civil marcou uma entrevista coletiva para a manhã desta sexta-feira (14) para dar detalhes sobre a prisão.

(Fonte: G1 Grande Minas/Valdivan Veloso)