Conforme a empresa, análises laboratoriais internas não identificaram nenhum problema na composição do Itambezinho. “Em paralelo, outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no LANAGRO – Laboratório Nacional Agropecuário – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana”, informou por meio de nota.

Além disso, a Itambé informou que não procedem os rumores que circulam nas redes sociais de que outras pessoas teriam tido efeitos colaterais após a ingestão da bebida. E frisou que “o achocolatado Itambezinho está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato”.

A polícia do Mato Grosso, contudo, ainda aguarda os laudos oficiais realizados nas cinco caixas do Itambezinho e nas amostras colhidas no estômago da criança, durante a necropsia, que irá apontar a causa do óbito. As análises devem ser divulgadas nos próximos dias. Enquanto isso, o delegado responsável pelo caso está ouvindo familiares.

Até a conclusão da perícia, a vigilância sanitária mantém a interdição do lote do produto. A Secretaria de Estado de Saúde ressaltou que a retirada de circulação do produto é um procedimento normal em casos de suspeita de contaminação ou desvio de qualidade.

‘Presente’

Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, a mãe da criança relatou que o filho estava há dois dias resfriado, mas não apresentava febre. Na última quinta-feira, data da morte, o menino pediu comida e a mãe deu uma caixinha do achocolatado.

Segundo a mulher, de 28 anos, logo após ingerir a bebida, o menino teria apresentado falta de ar e ficado com o “corpo mole e com princípio de desmaio”. A criança foi levada até uma policlínica.

Na unidade de saúde, os médicos tentaram reanimar o menino por aproximadamente uma hora, mas ele não resistiu. A mãe e o tio também teriam bebido o Itambezinho e sentiram-se mal.

Ainda de acordo com a corporação, a mãe disse que a bebida foi dada para a família por um vizinho, que não foi localizado pelos policiais. Nenhuma linha de investigação foi descartada.

(Fonte: Hoje em Dia)