Belo Horizonte passou a hospedar, no início da semana, uma mostra peculiar de obras em cerâmica: 39 moringas do Vale do Jequitinhonha criadas a partir da década de 1970 e que trazem assinatura de importantes nomes da região, como Ulisses Pereira Chaves, Ana Rodrigues e a Família Batista. 

“É a primeira vez que a cidade recebe uma mostra como essa. Uma oportunidade rara para conhecer a arte do Jequitinhonha”, destaca a museóloga Cláudia Cardoso, responsável pela curadoria da exposição.  A mostra,  ocupa por tempo indeterminado o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG.

As peças, das mais variadas formas, tamanhos e cores, fazem parte da coleção do museu, que atualmente conta com mais de 500 objetos, entre jarros, xícaras, bacias, bules e peças de casamento.

Segundo a curadora, as peças ilustram o domínio da técnica indígena ressaltando o caráter peculiar do ofício – ao mesmo tempo em que alerta para a necessidade de preservação deste patrimônio.