Quando você se dispões a viver e não vegetar, isso implica automaticamente fazer escolhas. É evidente que existem situações em que as opções são muito poucas ou, ainda, nem existem.


A opção aparece de duas fontes: externa ou interna . A imensa maioria da população fica o dia todo aguardando as opções externas bateram à sua porta. Algo do tipo:"Oh céus, oh vida, oh azar! Ainda não tenho emprego ou ainda não sou feliz!

Há, em contra partida, os famosos 4% da população que inventam suas opções. Estes criadores de caminhos próprios são tidos inicialmente como sonhadores, idealizadores, isso quando não são chamados de loucos. Interessante é o tanto de loucos que surgem após o seu desbravamento, seguindo exatamente os caminhos, portanto, as opções criadas por esse precursor.

Escolhas geram efeitos. Como costumo dizer e defender, a vida é simplesmente fazer e acontecer, causa e efeito, efeito "borboleta". Se você estuda, o seu cérebro se torna sua principal ferramenta de trabalho, se você não estuda, o seu braço é que será sua ferramenta de trabalho, altamente substituível, diga-se de passagem.

Em se tratando de escolhas, o grande erro consiste, basicamente, em não optar por nada, ficar parado. Os erros ou acertos de um caminho escolhido aparecem com o tempo, mas, errando ou acertando, o importante é saber que, pelo menos um passo a frente foi dado por você!

Existem muitas maneiras de se fazer a mesma coisa e muitos resultados novos podem acontecer em função disso. Ficar parado e aguardar que o mundo resolva seus problemas é a opção mais confortável, afinal, a culpa pode ser de todo mundo, menos sua! Caso tenha medo de viver, não levante da cama, porque, com certeza, fazer opções e seguir em frente nem se compara com 15 horas, seguidas, de sono.

Fabrício Longuinhos