A imagem da paciente se faz necessário para que todos entendam a gravidade. 

Uma paciente de apenas 36 anos está internada há mais de 60 dias no Hospital Deraldo Guimarães, em Almenara, aguardando desesperadamente uma transferência para um centro de tratamento especializado. Apesar de existir uma ordem judicial que determina a transferência imediata, o Estado tem se mostrado negligente, colocando a vida da paciente em grave risco.

Idarlane, prima da paciente, entrou em contato com o Diário do Jequi para relatar o caso, expressando seu desespero e clamando por socorro. “Estamos vivendo um pesadelo. Minha prima precisa urgentemente de cuidados especializados e não podemos esperar mais. Cada dia que passa, a situação dela se agrava. Pedimos que todos os meios de comunicação se unam para pressionar as autoridades a cumprirem a ordem judicial”, afirmou Idarlane.

A situação é ainda mais alarmante devido ao estado crítico da paciente, que apresenta uma massa abdominal gigante, com a barriga necrosando. A irmã da paciente, Naiane, também compartilhou sua angústia, descrevendo a situação como uma total inércia e negligência por parte do Estado. “Temos uma decisão judicial em mãos, mas o governo simplesmente ignora. É desumano e ilegal deixar uma pessoa em estado crítico sem a assistência necessária. A saúde é um direito garantido pela Constituição, e não vamos desistir até que minha irmã receba o tratamento que precisa”, disse.

O caso representa uma grave violação dos direitos humanos. Segundo a Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 196, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

A situação atual exige uma ação imediata das autoridades competentes. O não cumprimento de uma ordem judicial representa não apenas um desrespeito à justiça, mas também uma ameaça direta à vida de uma pessoa que já está vulnerável.

O Diário do Jequi se une à família nesta luta, fazendo um apelo jurídico e humanitário: que as autoridades estaduais cumpram imediatamente a ordem judicial e realizem a transferência da paciente para um centro de tratamento especializado. A mídia, como o quarto poder, tem a responsabilidade de amplificar essas vozes e exigir respostas e ações concretas do governo.

A vida da paciente depende de uma ação rápida e eficiente. Não podemos permitir que mais um dia se passe sem que a justiça seja feita. Pedimos a todos os leitores, organizações de direitos humanos, advogados e cidadãos que se unam a este apelo, pressionando o Estado a agir conforme a lei e salvar a vida desta mulher. 

A Secretaria Municipal de Saúde, juntamente com o prefeito Ademir Gobira, tem feito todos os esforços para solucionar esse caso desde o início, porém o Estado é quem tem se negado a prestar assistência, e até mesmo a acatar uma ordem da justiça.

A família da paciente aguarda ansiosamente por um desfecho positivo, e cada minuto conta. Que a justiça seja feita e que a vida desta mulher, seja preservada.