Em entrevista  publicada pelo  Jornal o TEMPO,  de BH, nesta terça-feira (25), o secretário de Estado de  Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Fernando Scharlack Marcato ,  afirmou que depende da aprovação da Assembléia Legislativa, para utilizar cerca de R$ 100 milhões provenientes de acordo com a Vale do Rio Doce para obras de recuperação da BR-367.

Segundo ele, o trecho da BR 367,   que vai de Diamantina até o entroncamento com Carbonita, e o segundo trecho que é de Araçuaí a Virgem da Lapa, são de responsabilidade do estado de Minas Gerais. O restante da rodovia, pertence ao governo federal.

Em nota, o  DER-MG  diz que vai realizar o serviço de recuperação funcional do pavimento em toda extensão da MGC-367 sob sua responsabilidade. O primeiro lote a ser licitado é o trecho de 25 quilômetros, entre os entroncamentos para Carbonita e Bocaiúva.

Ainda de acordo com o DER, técnicos do Departamento finalizam os estudos para contemplar a melhoria das condições da rodovia em mais três lotes que compreendem toda a extensão do trecho estadual: do entroncamento da BR-451 (Bocaiúva) a Couto de Magalhães e de Couto de Magalhães a Diamantina e de Virgem da Lapa a Araçuaí.

O primeiro segmento da 367 que se encontra com o DER-MG está no final da rodovia com o entroncamento para a BR-259 (próximo a Datas e Gouveia) e vai até o entroncamento com a LMG-677, antes de Turmalina. 

Em seguida, segue por vários entroncamentos: MG-214 - São José do Rio Preto e BR-451 - distritos de Senador Mourão e Abadia e as cidades de Olhos d’Água e Carbonita / distritos de Desembargador Otoni, Planalto de Minas, somando 193 quilômetros.

O trecho passa a ser federal do entroncamento da LMG-677 até Virgem da Lapa, quando retorna a jurisdição do DER-MG, por cerca de 30 quilômetros, até Araçuaí.

Os pontos mais críticos da rodovia estão nos quilômetros de competência do governo estadual. Nesses trechos, a identificação da estrada passa a ser MGC–367. “A última obra foi um asfalto de Minas Novas passando por Chapada do Norte até a cidade de Berilo. Foram 40 km de asfalto, porque antes era terra”, finalizou o motorista.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Scharlack Marcato, confirma o recebimento de várias reclamações com relação à rodovia. “Há vários trechos estaduais que estão muito ruins, é um problema estrutural. O Estado ficou duas gestões sem investir em estradas. São problemas que o tapa-buraco não resolve mais”, explicou.

Confira a entrevista com secretário de Estado Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Scharlack Marcato

Quais os trechos da BR–367 são de responsabilidade do Estado? O nosso trecho vai de Diamantina até o entroncamento com Carbonita, e tem mais um trecho que é de Araçuaí a Virgem da Lapa.

Qual é a solução para a estrada? É a recuperação funcional. A rodovia tem o leito, que é o cascalho, o subleito e depois o asfalto. Tem que tirar todo o asfalto e colocar um asfalto novo. Algumas partes você recicla, mas, de uma forma geral, é um asfalto novo.


Quais as providências tomadas pelo Estado? O investimento necessário é da ordem de mais ou menos R$ 100 milhões. O grande gargalo é o recurso. Nós colocamos essa como a prioridade zero nos recursos do acordo da Vale. Mas só podemos gastar quando houver a aprovação da Assembleia.
É possível falar em data para início das obras? Já em setembro temos condições de começar, desde que a Assembleia aprove o acordo da Vale. Senão, a gente não tem condição