Em minhas incursões pelo Vale do Jequitinhonha, percebo que os mercados centrais constituem-se como referências para as comunidades, não somente do ponto de vista comercial, mas também e, sobretudo, em termos culturais.

Aliás, essa é uma tendência crescente pelo Brasil afora. A maior cidade do País é um bom exemplo. Após passar por uma restauração, o histórico prédio tornou-se um dos polos turísticos mais procurados da capital paulista.

No Vale do Jequitinhonha, em Salinas - cidade com porte equivalente ao de Almenara -, o mercado central é um espaço público bem preservado. Lá, pode-se adquirir produtos regionais, dentre outras mercadorias. Além de polo comercial, é um dos símbolos da chamada capital mundial da cachaça.
Para ficar no plano regional, trago as fotos dos mercados de Salinas, Itinga, Jequitinhonha e do velho distrito de São Pedro de Jequitinhonha. Edificações em bom estado de conservação e preservação, constituindo-se como bons exemplos para a nossa Almenara.

A palavra de ordem é CONSENSO. É preciso, portanto, superar as divergências políticas, exercitando o diálogo, com vistas a resolver, definitivamente, o embrólio em torno do Mercado Municipal de Almenara. Já passa da hora.

Evandro Miranda: Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Pós-Graduado em Didática de Ensino Superior (UNEB-DF). É analista Financeiro do SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados