A Prefeitura de Coronel Fabriciano divulgou nesta quarta-feira, 14, o resultado do quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em 2018. De acordo com a prefeitura, o levantamento realizado entre os dias 5 e 10 deste mês apontou que o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela é de 3,3% na cidade, considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde.

Ainda segundo o município, houve um aumento no número de focos em relação ao LIRAa feito em setembro, que apontou o índice de 1,1%, devido às chuvas intensas que causaram estragos no município nas vésperas do levantamento. Ainda segundo a prefeitura, dos 61 bairros do município analisados, 31 apresentaram focos do Aedes aegypti. A maioria dos focos foram encontrados nas casas, em vasos de plantas e bebedouros de animais, tambores e tonéis, calhas e lajes, pneus, caixas d’agua e em tampas e garrafas plásticas.

A prefeitura informou que o trabalho dos agentes de endemias nas residências será reforçado a partir do próximo dia 19 deste mês até abril de 2019 com visitas a cada 15 dias, além da realização do Plano Municipal de Contingência.

 

Plano de Contingência
O Plano Municipal de Contingência de Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti entra em vigor neste mês. A iniciativa visa reduzir as epidemias no município e estabelece um planejamento prévio das ações de combate as arboviroses, como mutirões de limpeza; aplicação de fumacê; mobilização social; apoio técnico, operacional e financeiro para a Secretaria Estadual de Saúde; contratação temporária de profissionais de saúde; atendimento especializado dos casos crônicos de chikungunya.

De acordo com a prefeitura o plano de contingência foi dividido em quatro fases:

 

  • Fase 0: Quando a taxa de incidência for de 100 casos notificados de 100 mil habitantes, sem registro de óbitos.
  • Fase 1: Quando a taxa de incidência for de até 300 casos notificados de 100 mil habitantes ou caso ocorra registro de óbito ou introdução/reintrodução de um novo sorotipo de dengue ou chikungunya acima de 50% das amostras em quatro semanas consecutivas.
  • Fase 2: Quando a taxa de incidência for de casos até 200 notificados de 100 mil habitantes ou aumento do número de solicitações para tratamento de arboviroses no limite da quantidade de leitos disponíveis na região.
  • Fase 3: Quando a taxa de incidência for de até 500 casos notificados de 100 mil habitantes ou o aumento no número de solicitações de internação para tratamento das arboviroses acima da quantidade de leitos disponíveis na região.