A Justiça suspendeu a autorização de trabalho do goleiro Bruno Fernandes, após ele ser flagrado em um bar com duas mulheres e uma lata de cerveja na mesa. O jogador também teria trocado mensagens de celular com uma delas. A informação da suspensão foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).

De acordo com a pasta, Bruno cumpre pena em regime fechado no Presídio de Varginha, no Sul de Minas, e tinha permissão para o trabalho concedida pelo poder judiciário. Ele trabalhava nas obras da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) da cidade de segunda à sexta-feira, entre 7h e 18h. Segundo a Seap, presos com permissão judicial para o trabalho não necessitam de escolta de agentes penitenciários.

A secretaria afirmou que a direção do presídio comunicou os fatos à Vara de Execução da comarca de Varginha, que suspendeu a autorização para o trabalho de Bruno.

De acordo com o presidente da Apac Varginha, Alexandre Prado, Bruno trabalhava diretamente na construção da edificação da associação, que está em fase final. "Nós já suspendemos os trabalhos em virtude dos casos noticiados, e ele não trabalha mais aqui", afirmou. Segundo ele, Bruno nunca se envolveu com problemas antes e era acompanhando pela equipe de obras.

O advogado de Bruno, Fábio Gama, negou que Bruno tenha celular e ressaltou que não há nada que prove que ele tenha ingerido bebida alcoólica. “Acredito que, enquanto não houver uma apuração real nem ficar nada comprovado, ele não pode ser punido”, declarou.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ainda não se posicionou.