Em tempos de dificuldades financeiras, a frase “eu sou brasileiro e não desisto nunca”, faz todo sentido no atual cenário do País. E, provando que o povo brasileiro é valente, uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constatou que em 2018, 83% das pessoas desejam manter os
hábitos adquiridos durante o período de crise.

Os dados da pesquisa ainda revelam que 42% dos entrevistados estão tranquilos, por não estourarem o orçamento familiar. Outros 36% comemoram o fato de conseguirem se manter com o essencial. Já em relação a não poder comprar determinados produtos, 32% mencionam suas frustrações. Também há aqueles que desejam comprar algo e não podem, totalizando 31% dos
entrevistados. E, o constrangimento por não poder dar aquilo que a família precisa atinge 21%, ou seja, um em cada cinco consumidores.

Diante do cenário complexo vivenciado por todos nos últimos anos, a maioria dos entrevistados afirmou que pretende manter os hábitos adquiridos nesse período, chegando ao número expressivo de 83%; apenas 8% disseram que abandonariam tais hábitos, caso as coisas melhorem. Vale lembrar que as
atitudes conquistadas dizem respeito a maior controle do orçamento familiar, economia de dinheiro, controle do impulso por compras, aquisição de bens essenciais, melhores escolhas na hora de comprar, dentre outros hábitos.


*PRECAUÇÕES EM RELAÇÃO AO FUTURO*

Os números revelam que boa parte dos entrevistados encaram o esforço realizado como sendo bastante positivo. E, preferem continuar equilibrando as finanças, visando um futuro mais tranquilo e próspero. Dentre as opções para poupar dinheiro, o consórcio se destaca consideravelmente.

Para o gerente administrativo do Valor Consórcios, Vinícius Basile, o segmento foi um dos que mais cresceu nos últimos anos. “O setor movimentou R$ 101,47 bilhões em créditos, comercializados no ano de 2017 e houve um aumento de 21% em relação ao ano anterior. E, a procura por pessoas que desejam fazer do consórcio, uma poupança, é enorme. A maioria dos nossos clientes chega aqui e utilizam justamente esta palavra, poupança”, comenta.

O especialista ainda informou que parte dos consorciados escolhem essa prática, em função do pequeno valor da taxa de administração. “Se compararmos o valor da taxa administrativa, com empréstimos bancários, por exemplo, observamos uma grande vantagem na opção pelo consórcio, já que o valor é bem mais em conta. Além disso, há muitas pessoas que desejam ter uma reserva financeira, caso tenham que enfrentar momentos difíceis. Podemos dizer que o consórcio já se consagrou, literalmente, como uma
poupança para os consorciados”, finaliza.