Os policiais através de várias técnicas investigativas, vinham monitorando os criminosos W.G (20 anos) e V.R.S.G (31 anos), que já praticaram crimes desta natureza na região. De acordo com a Polícia Civil, a última atuação de um deles, ocorreu com a participação de outros três envolvidos, que já tinham sido presos em Capelinha pela explosão de um banco na cidade de Jenipapo de Minas. Pesam sobre os bandidos, vários outros crimes como “tráfico de drogas, assalto a mão armada e até a tentativa de homicídio contra um policial”.

Desde a noite do dia 19 de Julho, duas equipes formadas por policiais de Capelinha e Turmalina estavam no encalço desses dois assaltantes. Após serem localizados em Turmalina, as prisões foram efetuadas, como conta o Delegado da Comarca, Felipe Pontual Meira Rosa, que ajudou na coordenação das equipes das duas cidades. “Como estavam na cidade de Turmalina, não podíamos deixar de usar de todo o esforço de tal equipe, afim de evitar este nefasto ato lesivo, reprovável e pavoroso, que vem ocorrendo nas cidades do interior, devido ao baixo efetivo policial, da infeliz explosão de caixas eletrônicos nas agências de nossas pacatas cidades”, informou o delegado.

A prisão foi efetuada próximo à Ponte Alta, no Rio Araçuaí. “Além disso, no momento em que conseguimos lograr êxito na prisão dos envolvidos, que ocorreu na Rodovia 367, altura da Ponte Alta, quando estavam em um automóvel VW/Gol, sendo realizada com todas as cautelas, principalmente para não colocarmos em risco a equipe e transeuntes”, explica.

Um dos assaltantes portava uma pistola de alto poder de fogo. “Conseguimos também, além de cumprir, Mandado de Prisão Preventiva contra ambos, realizar o Flagrante Delito dos mesmos, pelo Porte Ilegal de Arma de Fogo, vez que, as mesmas já estavam praticamente de pronto uso. Tais armas são um revolver calibre 32 e uma pistola Ponto 40, de uso restrito das Forças de Segurança Pública do Estado, com a numeração raspada, que também será objeto da investigação, pois, pode ter sido roubada de policiais”, explica o delegado. Boa parte das investigações ocorreu por parte do serviço de inteligência da Polícia Civil de Capelinha.

Felipe Pontal Meira Rosa entende que tal prisão independentemente de findar em partes, o trabalho investigativo que passou pela explosão do Banco de Jenipapo de Minas revela que outras cidades são alvos desses tipos de criminosos. “Turmalina também acaba sendo rota para crimes dessa natureza em nossa região, e tal prisão nos vincula de forma direta no sentido de redobrarmos nossa atenção, para esse tipo de crime. É preciso que todos em nossa cidade e nas cidades vizinhas passem a compreender, que todos nós, inclusive a própria população, devemos aceitar e nos mobilizar sobre a gravidade da situação, sempre repassando informações, para que as polícias, principalmente a investigativa, que aqui em nossa cidade é representada pela Policia Civil possa agir e estreitar ainda mais a parceria que já existe com a nossa generosa população. Vale destacar também a parceria das prefeituras no serviço policial”, encerra.

Material apreendido em Turmalina (Foto: Divulgação/Polícia Civil)