Logo na barriga da mãe, médicos descobriram que a criança era portadora de hidrocefalia. Aos seis meses de vida, a família descobriu que o bebê não estava ouvindo e, após consultar e exames, foi constatada a falta de audição.

Iniciava-se uma luta para que o menino pudesse ter uma vida normal e ouvir. Após dois anos de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e várias viagens para realização de exames em Diamantina e Belo Horizonte, a família recebeu a notícia de que um aparelho foi disponibilizado para a cirurgia a um custo de R$ 120.000,00.

A cirurgia só pode ser feita antes de a criança completar três anos de idade e para isso é preciso de recursos. O SUS paga apenas um parte do tratamento. A outra cirurgia, que só pode ser feita após seis meses da primeira, terá que ser paga pela família, que não tem condições financeiras para a sua realização.

Com isso, o pai resolveu pedir ajuda a quem pudesse contribuir e deixou caixas de doação em vários postos de combustíveis nas cidades de Itamarandiba, Capelinha, Carbonita e Turmalina.

Os interessados em contribuir com o tratamento da criança também poderão fazer depósitos na conta do Banco do Brasil, agência 2160-1, conta 23132-0, que tem como titular Suziele Gomes da Silva (mãe). Para maiores informações, entre em contato com a família através dos telefones (38) 9 9115-2289 ou 9 9941-6964.

O que é Hidrocefalia?

Hidrocefalia é um acúmulo excessivo do Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Esse líquido envolve o cérebro e a medula espinhal, agindo como um amortecedor de choques e protegendo os tecidos delicados dessa região. Também mantém o equilíbrio adequado de nutrientes ao redor do sistema nervoso central. Quando o líquido se acumula, provoca o aumento da pressão intracraniana e comprime o cérebro.