A cidade de São Paulo é a sede da primeira edição do Mãos do Brasil Salão de Artesanato, que reúne artesãos de todos os estados brasileiros até o próximo dia 20, no Centro de Exposições do Anhembi. O salão é uma das ações do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que pretende reduzir o gargalo de distribuição dos produtos manuais.

“A maior demanda hoje é por espaços para comercialização do produto. O escoamento é o gargalo. Se não consigo dar espaço para o artesão, ele não tem onde expôr suas peças. Ele produz, um atravessador compra as peças dele e revende pelo dobro ou triplo do preço. O maior gargalo para o artesão é a oportunidade de espaço para comercializar a própria peça”, destacou Ana Beatriz Ellery, coordenadora de Artesanato Brasileiro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República.

Anualmente, o PAB faz, em média, cinco feiras nacionais e regionais. A intenção é abrir espaço para os artesãos aumentarem a lista de clientes e se capitalizarem para participar de outras feiras. “É uma oportunidade para vender mercadorias. Quando vende, o artesão consegue um pouco mais de recursos para participar das feiras. E eles estão crescendo. Hoje, são aproximadamente 250 artesãos por feira. É um número bem expressivo”, ressaltou Ellery.

Nos primeiros cinco dias de exposição, foram comercializadas, segundo a organização, R$ 950 mil. O estande de Minas Gerais foi o mais procurado. "Temos peças reconhecidas mundialmente, como a cerâmica do Vale do Jequitinhonha, que é o que mais vendeu até agora" , informou o coordenador do estado, Thiago Tomaz Chaveiro.

O salão Mãos do Brasil será encerrado no próximo sábado (20). Ele está montado no Centro de Convenções Anhembi, na Avenida Olavo Fontoura, 1209.

 Fonte: Agência Brasil