A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) investiga 10 mortes que podem ter a dengue como causa no estado. O número está no boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (17). Na comparação com o levantamento divulgado na semana passada, o dado aumento em quatro.

O que preocupa é fato do estado ter mais mortes investigadas neste ano que no mesmo período de 2019, quando uma epidemia retirou a vida de 179 pessoas (77 óbitos permanecem em investigação).

As mortes investigadas neste ano estão nas cidades de Belo Horizonte, Além Paraíba (Zona da Mata), Betim (Grande BH), Bom Despacho (Centro-Oeste), Campo Belo (Centro-Oeste), Iturama (Triângulo), Joaíma (Vale do Jequitinhonha), Medina (Vale do Jequitinhonha), Taparuba (Zona da Mata) e Uberaba (Triângulo).

Ainda segundo o documento da Saúde estadual, os casos prováveis, isto é, a soma dos suspeitos e dos confirmados, saltou dos 9.895 do último boletim para 13.178 nesse, aumento percentual de aproximadamente 33%.

Minas Gerais tem, ainda, 26 municípios em incidência muito alta da doença, 18 em alta, 61 em média e 372 em baixa. Em 376 cidades não houve registro de casos prováveis de dengue.

Outras viroses

Na semana passada, a Saúde estadual informou que 202 pessoas tinham casos prováveis da febre chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No levantamento desta semana, o quadro subiu para 287, sendo quatro em gestantes. Não houve mortes.

Outra enfermidade ligada ao inseto é o zika vírus. Em 2020, até o momento, foram registrados 98 casos, sendo 16 em gestantes nos municípios de São Geraldo do Baixio (três), Belo Horizonte (dois), Montes Claros (dois), Governador Valadares, Itaguara, Ituiutaba, Lassance, Mirabela, Passos, Resplendor, Uberaba e Visconde do Rio Branco.