O senhor assumiu, neste ano, a liderança do Solidariedade na Câmara dos Deputados. Qual a prioridade neste novo ciclo legislativo?

O partido se consolida, cada vez mais, como independente. Não temos nenhum compromisso de votar propostas que o governo encaminha. Nossa proposta é votar projetos e programas de acordo com o que o partido decidir do que é o mais importante para o Brasil. A nossa bancada está cada vez mais coesa, e vamos procurar utilizar essas ferramentas modernas, de planejamento e de gestão.

Como fica a relação da bancada do Solidariedade na Câmara dos Deputados com o Palácio do Planalto?

Eu estou muito mais feliz nesse terceiro mandato pelo fortalecimento do Congresso Nacional. Veja que as emendas individuais, de bancada e de relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, os deputados consolidam cada vez mais, porque agora eles podem definir as demandas lá na base, indicar os locais onde podem ser aplicadas pois os deputados convivem lá, e depois fiscalizar. Por isso, quanto mais forte o Congresso, mais forte está a população, que precisa dos recursos não sendo definidos apenas pelo presidente e pelos ministérios fechados dentro de seus gabinetes.

O senhor é presidente do Solidariedade em Minas. Como está a preparação para as eleições municipais deste ano?

Teremos pela primeira vez um candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, que é o deputado estadual Professor Wendel. Nós estamos presentes em mais de 500 municípios, deveremos ter 3.000 candidatos a vereador, 150 candidatos a prefeitos e 220 candidatos a vice. Creio que em pelo menos três cidades-polo vamos ter candidatos, como Teófilo Otoni e Uberaba.