Procura-se desesperadamente, Bruna Figueiredo Silva, de 18 anos, e o filho dela, Arthur, de apenas 2 anos. Há 9 dias eles estão desaparecidos de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG), sem que a família saiba o que aconteceu. A criança estava morando com a avó paterna e com o pai, de 18 anos, numa casa no bairro Nova Esperança. De acordo com a família, Bruna Figueiredo está grávida. 

Uma tia do garoto, Raissa Moreira, de 23 anos, conta que Bruna estava morando em Belo Horizonte há pelo menos 2 meses e que retornou à Araçuaí, há 3 semanas, dizendo que iria levar o filho embora e que estava montando um salão de beleza para reconstruir a vida dela.” Achamos estranho porque ela nunca teve conexão com o filho. Nunca foi de levar ele para lugar nenhum. O menino estava sendo criado por nós, desde que ela foi embora para Belo Horizonte. Nos finais de semana, a gente o levava para visitar a avó da Bruna, que criou ela e está idosa, “, disse a tia do garoto.

"Tanto nossa família quanto a da Bruna" estão desesperadas. “É muita angústia. A Bruna pegou o menino na creche na última quinta-feira (21), um dia antes da data que ela falou que iria viajar. O mais estranho é que ela não levou nem roupa, nem documento dela, ou do garoto. A minha mãe está desesperada, e passando os dias à base de calmantes”, diz Raissa acrescentando que os familiares não dispõem de nenhuma informação sobre onde e com quem Bruna morava em Belo Horizonte. " Ela não falou". 

 

TROTE

Na tentativa de obter alguma informação, as tias do garoto estão espalhando cartazes com a foto dele e da mãe, pela cidade, e também pelas redes sociais.  

A tia do menino lamenta que muitas pessoas ligam passando informações falsas. “Já telefonaram dizendo que haviam encontrado dois corpos boiando no rio. Outra hora, é que a Bruna foi vista andando de moto em outro bairro. Isso só aumenta nossa dor e sofrimento”. Ainda de acordo com a tia, a família já buscou imagens da rodoviária e pediu informações a todas as empresas de transporte que atuam na cidade. “Ninguém viu nada”, afirmou Raissa. 

“Na creche ninguém sabe informar nada. Os vizinhos da escola disseram apenas que viu ela descer com o menino e que não desconfiaram de nada”, admite a tia.  Antes dela aparecer quem levava o Artur à creche era o pai dele, de 18 anos. 

O celular da Bruna está dando desligado e no Facebook, não há nenhuma movimentação na página dela, desde o dia do desaparecimento. “Isso chama a atenção porque ela sempre foi conectada”, lembra Raissa. 

 

O caso já chegou ao conhecimento da Promotoria Pública e da Polícia Civil, responsável pelas investigações. 

 

A família disponibilizou os telefones 033-99907-1714 e 33.99969.79.42 para informações. Quem souber de alguma coisa também pode ligar para 190.