O indiciamento foi divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (29), após encerramento do inquérito que investigava o crime.

Segundo o delegado João Luiz Barbosa, responsável pelo caso, o crime não foi em legítima defesa, como alegou o autor em sua defesa. “Não há o que se dizer, portanto, em legítima defesa, porque não ficou comprovado que Hélio teria iniciado as discussões e agressões”, destacou

Na última terça-feira (23), foi realizada a reconstituição do crime, que envolveu a participação da PCMG, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e Ministério Público (MP). Três testemunhas acompanharam o procedimento.

As apurações indicam que a motivação do crime seria uma disputa por divisas do terreno do vereador.

Relembre

No dia 13 de julho, o prefeito e o vereador brigaram por causa de uma cerca.

O vereador teria tentado expandir uma área de seu lote, que fica ao lado de um terreno da prefeitura de Naque. Por causa disso, os dois políticos discutiram e o prefeito, conhecido como Hélio da Fazendinha, usou um chicote para agredir o vereador.

Revoltado, o parlamentar pegou um revólver e atirou seis vezes contra o prefeito, que chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, na mesma região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele levou tiros no tórax e nas pernas.